EU SOU DO FUTURO - CAPITULO 17 - O SEGREDO

 






Ainda no aeroporto de Moscou, o general Yakov estava preocupado com quanto tempo ainda tinha até a família de Shiffer começar a procurá-lo. Já passava de 12 horas desde que o avião de Shiffer havia chegado no aeroporto.

O general tinha que  que pensar em alguma estratégia para não elevar suspeitas de ninguém e nem deixar que forças midiáticas entrasse nessa história. 

Eles não poderiam simplesmente matar Shiffer pois depois de 200 segundo sem comunicação com LIVECHIP todas as informações estariam perdidas. E esse tempo entre a morte cerebral e a autodestruição do LIVERCHIP não haveria tempo de conseguir alguma informação útil.

O LIVECHIP foi criado para apenas funcionar com um tipo de bio-tecnologia. Quer dizer, ele  nunca poderia ser transferido. Era logado com o DNA da primeira pessoa que o conectava. 

A implementação era imediata, e quando conectado, automaticamente realizava um “login” com o DNA da pessoa. 

Esse primeiro acesso tornar-se-ia primeiro e único. Então      não podia se resetado e nem reconfigurado.  

Apenas o DNA que o acessou inicialmente poderia faze-lo pelo restante da vida.

A única maneira de se conectar externamente com o LIVECHIP era  através da rede neural e quase ninguém podia fazer isso, era uma tecnologia muito pontual.

Mas oque os americanos não sabiam ainda é que os russos tinha essa tecnologia. 

O general Yakov chama o Vladislav em sua sala para conversar,  pois eles precisam tomar uma decisão urgente.

Yakov estava muito preocupado com os americanos iniciarem uma busca por Shiffer. 

Vladislav sugere uma solução de esquecer tudo isso, e deixar o Shiffer seguir a sua vida pois existia muita chance de as coisas darem errado e não chegar a nenhuma conclusão e criar sem necessidade um atrito com a embaixada dos E.U.A na Russia.

O general Yakov fica irritado com a declaração de Vladislav e  com um murro na mesa, emite todos os palavrões possíveis e imagináveis e recusa esta sugestão.

Não passava na cabeça de Yakov perder a oportunidade única de conseguir alguma informação secreta. Existia alguma coisa importante com o Shiffer e ele queria saber o que era. Tudo isso não poderia ser coincidência. Yakov, precisava ganhar mais tempo.

Então tem uma idéia: Ele solicita que em sigilo, os soldados enviem Shiffer para o centro de detenção LEVII.

O centro de detenção LEVII é uma área “laranja” da Russia. Utilizavam a área como prisão temporária para imigrantes com documentação falsa ou pessoas que tentavam entrar no paiz com algum tipo droga ilícita. Mas na verdade isso era apenas uma fachada para uum objetivo muito maior.

Yakov pediu para fechar o departamento LEVII e apenas ele e seus autorizados tivessem a partir daquele momento acesso ao prédio. 

Os soldados da inteligência americana levam Shiffer para o prédio LEVII.

Yakov, sabia o risco que estava correndo  por manter Shiffer por muito tempo preso. Ele temia,  pelo GPS americanos e por uma futura busca.



NA CASA DA FAMÍLIA DE SHIFFER

Na casa dos familiares de Shiffer, sua esposa Susan jã estava preocupada com a demora de seu marido. Mas ficou em sua cabeça que talvez, como normalmente fazia, seu marido tenha parado para comprar alguns presentes para os meninos e ao mesmo tempo comprado flores para ela, que naquela época do ano não era muito facil de encontrar. 

Nesse meio tempo a campainha da casa toca. 

Susan corre para a porta, ansiosa que seja Shiffer. Quando abre se surpreende com tres  pessoas vestidas elegantemente de ternos pretos e camisa branca, sem gravata mas com um sorriso nos lábios e total simpatia. 

Um desses homens se apresentam com um distintivo do governo da Russia. Cordialmente ele solicita para que tanto Susan quanto os seus dois filhos os acompanhem até o aeroporto onde o seu marido tinha os esperava. 

Susan não estava conseguindo entender porque Shiffer não havia ligado para ela e porque ele estaria preso na alfândega ou em algum departamento de imigração visto que Shiffer era russo.  

Antes de entrar no carro, os agentes tranquilizam Susan dizendo que era apenas uma verificação de rotina e que Shiffer pediu a presença deles para formalizar uma extensão no visto de turismo da família.

Susan, sabia que as informações de trabalho de Shiffer eram de fachada criada pelos americanos, mas ela nunca soube em que realmente o seu marido trabalha. Shiffer não tinha autorização para falar de suas atividades na área 51 tanto pela segurança dele quanto de sua família. 



AEROPORTO DE MOSCOU

O general Yakov diz para Shiffer que eles tinham tomado uma decisão. Tanto ele quanto sua família deveriam voltar aos E.U.A no  próximo voo. Estavam com muitas dúvidas sobre ele e naquele momento a sua entrada na Russia não havia sido autorizada. 

Ele não  entendeu o porque daquela decisão, mas já supunha que o seu código 4242 tinha dado certo e tanto o exército americano, quanto a embaixada americana na russia e até talvez a casa Branca já estavam envolvido no assunto e que agora ele estará protegido. 

Shiffer foi informado que a sua família já estava a caminho e  em pouco tempo eles estariam a caminho dos E.U.A.

Aquela tormenta e toda aquela investigação não deram em nada. 

Dois grandes soldados entram  na sala onde está Shiffer. 

Os soldados o levam até o subsolo através de um elevador. Quando chega no andar certo ele desce e ao abrir a porta se encontra em uma ambiente muito familiar que era um centro de processamento de dados. Computadores e servidor de alto processamento e vários funcionários trabalhando. 

Shiffer não entendia porque estava ali. Começa a filmar tudo mas não consegue ficar on-line para mandar as imagens em tempo real. Foi quando ele percebeu quando os soldados da inteligência russa conseguiram acessar o seu LIVECHIP, eles desabilitaram todas e qualquer possibilidades de conexões. 

Um frio na espinha o consumia. Teve vontade de vomitar. Naquele momento apenas pensava em sua família e se tudo estava bem com eles.  Tinha muitas coisas estranhas acontecendo ali e não era o que os Russos tinham prometido.

Shiffer pergunta o que está acontecendo, mas ninguém se quer olha para ele. 
Ele é amarado em uma cadeira através de punhos de aço. 

O general Yakov chega na sala e Shiffer pergunta o que está acontecendo. Mas é assegurado pelo general que tudo vai dar certo.

Shiffer tenta sem sucesso se desvencilhar da cadeira e começa a gritar com o general que aquilo era um absurdo  e que nada daquilo era necessário.

Nesse mesmo momento entra na sala um soldado da equipe médica e sem perguntar nada lhe aplica a neurotermentifiurose, uma substancia que deixava pessoa dormindo mas com a atividade neural funcionado como se estivesse acordado.

Em menos de 3 segundos Shiffer apaga.
Isso era primordial para conseguir manter a conexão com o LIVECHIP de Shiffer.

Assim que Shiffer apaga, os soldados da inteligência  realizam a conexão através do fio neural no LIVECHIP. 

Mas agora com uma diferença: Eles teriam  tempo para trabalhar. O envio de Shiffer para um prédio de detenção  não era apenas estratégico para conseguir tempo e sim para distrair o governo americaco Caso estivessem monitorando Shiffer.

Os americanos saberiam para onde estaria  sendo levado e isso os acalmaria por um tempo, achado que seria apenas uma contenção de alfândega.




ÁREA 51

O general da área 51 estava a flor da pele com toda aquela situação.

Shiffer continuava a enviar a sua localização para a área 51. Nada estava acontecendo. 

A decisão de não colocar ninguém em campo atrás de Shifer foi de certa forma inteligente mas teria um preço por isso. 

Em meio a um café, onde estava perdido nos seus pensamentos, o chefe de Shiffer recebe uma informação de FOX que o sinal emitido pelo Shiffer estava se locomovendo.

Imediatamente FOX envia um sinal para o exército americano para que fiquem de prontidão para qualquer mudança de planos. 

O sinal continuava andando e apenas parou  na posição exata do prédio de detenção LEVII. 

Esse prédio já era conhecido de toda a equipe. Era um prédio de detenção médio para presos da imigração russa. 

Qualquer tipo de pessoa que fosse preso por tráfego ou qualquer situação que limitasse a entrada de um estrangeiro no pais e precisavam ser avaliados e julgados por um departamento judiciários eram levado s para esse recinto. 

Não fazia muito tempo que a  embaixada americana tinha ido a esse mesmo prédio para livrar duas pessoas que estavam com problemas no passaporte. 

O Shiffer ser levado para esse prédio era praticamente um alívio. Primeiro, estando nesse local , estaria seguro de problemas e segundo daria tempo para que a defesa americana criasse uma ponte para resgatá-lo sem que desse alguma pista de sua do que estaca acontecendo. 

A única coisa que não pode acontecer é a partir de agora a sistema americano perder contato  com o  Shiffer. 
Qualquer perda de comunicação com o Shiffer seria sinal de sua morte. 




AEROPORTO MOSCOU- RUSSIA

Shiffer ainda estava desacordado  e deitado na cama enquanto os dois soldados russos começaram a hackear  o LIVECHIP de Shiffer. 

A senha criptografada através de IP9 poderia conter centenas de milhões de combinações. 

Mas os especialista russos se depararam com mias situação inusitada.

Para acessar a única mensagem que ainda havia sido deixada intacta eles precisariam descriptografar a senha . Mas a mensagem estava com uma criptográfico diferente,  não muito mais complexa do que a usada na atualidade mas era uma nova forma de segurança da informação. 

O general da inteligência russa percebeu que por Shiffer ter uma forma de codificação nunca vista no mercado mundial e nem mesmo visto por ele, isso confirmou que realmente Shiffer tinha alguma coisas muito importante que estava escondendo.

Agora para o general nada mais poderia voltar a traz.  Não tinha mais volta e ele tinha de fazer uma conexão urgente. 

Para não ter problemas nas próximas  horas o general Yakov solicitou  que os agentes que estavam com a familiar de Shiffer enviar condolências e pedir desculpa por tirar os seus familiares tão repentinamente de sua casa. 

Pediu para agente pedir desculpas e que tudo estava bem e que em poucas horas tudo estaria resolvido e  que ele próprio se encarregaria de levá-los para a casa de seus pais. 

Shiffer já esta a mais de 2 horas desacordado. Os especialistas e soldados russos em tecnologia, estavam diante de um dilema drástico: Descobrir em poucas horas qual a senha de acesso para acessar o sistema do LIVECHIP do Shiffer.

Mas, por mais que fosse uma pedra no caminho,  não tirou os russos de sua animação em saber quais eram as informações que tanto Shiffer escondia

TEXTO DE RUI MIGUEL TRINDADE DOS SANTOS

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